Por Giselda Pereira
Pouco se conhece sobre a tradição oral africana e brasileira. O educador reconhece essa manifestação como algo no campo do folclore, distanciando essa ação e limitando-a, colocando a tradição oral longe do dia-a-dia da sala de aula.
Sendo essa
tradição a base de todo o processo educativo dos povos do mundo, ela ganhou
notoriedade por meio da tradição africana, reconhecida por pesquisadores
africanos e europeus como a base do processo de aprendizagem, portanto, não faz sentido ela ser ignorada em nossos processos
educativos.
A tradição
oral pautou e ainda pauta muito da produção literária escrita, a palavra surge
falada e seu registro é posterior. Ela não se restringe somente aos contos e
mitos, mas será esse o enfoque desse módulo.
Conhecer reis, rainhas, guerreiros,
heróis e heroínas que tem como origem o continente africano, os quilombos
brasileiros, e os terreiros de candomblé, de onde também originam nossos
ancestrais, pode modificar o olhar do jovem e da criança sobre si mesmo e sobre seu lugar na
sociedade. Além de colaborar para o combate ao
preconceito e a intolerância cultural e religiosa.
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