Por Marcos Felinto
DIA 27 de abril | 1º encontro
O ritual ou O cotidiano das celebrações
Discutiremos em torno do conceito ritual, a fim de desmitificar parte
do imaginário nocivo construído acerca de variadas praticas ritualísticas que
tomam lugar em nossas sociabilizações diárias. Com esse direcionamento
pretende-se pesquisar como nossas práticas sociais cotidianas configuram
contexto e costumes populares favoráveis a nossa imersão em um universo
mágico-religioso mutante e permanente.
DIA 04 de maio | 2º encontro
Tempo de festa
Discutiremos a
base material e as várias realidades concretas que fundamentam a prática da
celebração festiva e sua importância em relação a manutenção de uma tangível
mentalidade coletiva afrodescendente.
Em
continuidade ao encontro anterior, avançaremos a reflexão para a especificidade
de sociabilidades festivas circunscritas no âmbito da resistência e
contemporaneização de vivências e memórias afro-brasileiras. O tempo de festa
faz menção aos diversos motivos, que durante o período colonial, serviram como
razão para a prática da celebração, e nela, o agradecimento pelas benesses, o
lamento do sofrimento, o agrupamento e a reorganização identitária. Analisaremos a partir das vicissitudes da
sociedade colonial, as vias pelas quais arranjos de uma sociedade escravista
influíram sobre emergência de uma cosmovisão afrodescendente expressa nos
folguedos populares.
DIA 11 de maio | 3º encontro
Tempo da festa
Refletiremos a reconstrução de nossas memórias ancestrais a partir da prática
festiva. Tem-se por
objetivo pensar a festa como possibilidade de crítica, reconstrução e
atualização da memórias coletiva e, igualmente, pesquisar como os praticantes
(brincantes) destas manifestações reconfiguram o fato mítico dentro do espaço
temporal limitado da experiência festiva.
DIA 18 de maio | 4º encontro
Inventividade popular: luthieria popular, costura, culinária e arte
Serão apresentados instrumentos
musicais presentes em festa populares e artistas e obras de arte de modo a enfatizar a importância das vicissitudes
regionais na criação de soluções estético-visuais.
Entraremos em contato com o universo musical que permeia certas
práticas festivas afro-brasileiras, considerando a importância das narrativas
não verbais, construídas a partir das propriedades (mágicas) sônicas dos
instrumentos musicais: altura, timbre e textura, frequência.
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