Marcas

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domingo, 6 de dezembro de 2015

Conclusão do módulo Tempo de Festa

Festas e Religiosidade

por Marcos Felinto

Na segunda edição de Ìretí: formação em cultura negra para professores, notei uma grande maturação dentro do grupo de formadores, que puderam aprimorar suas pesquisas anteriores e traze-las novamente para o âmbito das sociabilizações, com foco e segurança, não sei ainda se falo mais por mim, sei que esta foi a sinalização dada por minha percepção. Os  módulos foram coesos e bem integrados, de modo que compuseram um panorama novo dentro do circuitos de formações para educadores, novo não apenas por sua temática, mas principalmente pelas abordagens propostas.

Me aventurei mais uma vez no sentido de re-pensar festas e ritos afro brasileiros, desta fez criando pequenas situações de troca vibracional, afinal ai está um dos muitos motes para se festejar. Cantamos e tocamos sons do Rosário, sons de Benedito e pensamos e lembramos a partir de nossos corpos o significado dos ritos, das irmandades e das relações transpessoais, movidas por forças que paradoxalmente dependem e independem de nós.  

Pesquisamos em conjunto o corpo, como suporte primeiro para a expressão, manutenção e criação de heranças afro descendentes; as palmas, a dança e o canto coral (voz) nos vieram como fundantes de uma cosmovisão impossível de ser conhecida fora do campo da vivencia.





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